quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Para não dizer que não falei das flores

Aqui está a beleza da flor do meu jardim. Fiz este registro no dia 23 de outubro. Linda não é mesmo?! Engraçado é que podo. Logo depois nasce um broto, depois uma haste, depois um botão e... voilá... lá está ela de novo. Exuberante. Depois seca. Podo novamente. E novamente nasce um broto.... e por aí vai. Não podemos ver a Vida em si mesma mas, sim, sua expressão.

No livro "Caminho da Paz pela Fé" o Prof. Masanobu Taniguchi escreve sobre a "Quália":

"Na pétala da rosa existe uma substância chamada pigmento, que reflete um determinado tipo de onda eletromagnética, absorvendo as demais. Não é que esse determinado tipo de freqüência eletromagnética tenha a cor vermelha, mas só quando essas ondas eletromagnéticas atingem as células da visão do homem é que são traduzidas pelo cérebro humano como sendo vermelhas."

Mais adiante o Prof. Masanobu escreve:

"Ou seja, as cores que estamos observando no mundo ao nosso redor não existem "fora" de nós, separada dos nosso sentidos (nesse caso o sentido da cor), mas é uma sensação própria do ser humano, criada no interior do nosso sentido."

Pode-se dizer que essa sensação é a "Quália". E ela é por demais subjetiva. O Prof. Masanobu diz que não vemos exatamente o mesmo crepúsculo. Cada um vê de um jeito diferente.

Ao vermos uma flor, se a achamos bela é porque esse belo está dentro de nós. Não podemos reconhecer nada que não esteja dentro de nós. Assim nos ensina o Mestre Masaharu Taniguchi na coleção A Verdade da Vida. O Mestre diz que um cão não achará um quadro de Monet belo. O senso estético do cão não é evoluído como do homem.

Se achamos este mundo belo é porque esse belo está dentro de nós. Por outro lado se o achamos deplorável é porque esse sentimento está dentro de nós. Podemos dizer então que este mundo é projeção da nossa mente sendo resultado da crença que temos dele. Sendo assim para "mudar" esse mundo basta mudarmos a nossa mente.

A rosa vai reaparecer sempre bela, perfeita.

Alguns à notarão, outros não.

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